Estamos diante de um momento único na nossa geração.
Um vírus respiratório de alcance mundial, com grande transmissibilidade, provocando o fechamento de fronteiras, comércio e levando ao colapso dos sistemas de saúde, seja em países desenvolvidos ou não.
Embora muitos brasileiros a entendam como um resfriado, pois no Brasil resfriado e gripe são vistos como a mesma coisa, ele não causa um resfriado.
Causa uma infecção pulmonar grave com insuficiência respiratória que exige intubação prolongada e deixa sequelas.
A questão agora, no Brasil, é tentar retardar o contágio, ao menos dos mais vulneráveis (maiores de 60 anos, indivíduos de qualquer idade com doenças como pressão alta, diabetes, asma, fumantes, doença cardíaca, câncer).
Para isso, é necessário algo inédito no Brasil e em boa parte do mundo: o isolamento.
Isso significa que cada família deve ficar na sua própria casa, não sair para NADA (somente para ir ao mercado quando for realmente necessário ou para ir ao médico).
Significa não ir para o pátio do condomínio ou do prédio, não caminhar pela rua, não visitar ninguém, não ir brincar no parquinho, na casa do vizinho- por mais que os pequenos peçam e que os idosos digam que não é nada.
Não vamos todos morrer. Não é o apocalipse. Não é isso.
Mas muitos familiares nossos, amigos queridos, colegas de trabalho podem sim morrer SE não fizermos cada um a nossa parte.
E a nossa parte, embora pareça difícil, é tão somente, ficar em casa, no seu lar doce lar.
Do jeito que der, pelo tempo que for necessário.