O Brasil é dono de uma triste posição: o segundo lugar do mundo em número de casos de hanseníase, atrás somente da Índia. Todos os anos são diagnosticados, em média, 30 mil novos casos da doença no País.
A hanseníase é uma doença antiga, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae que atinge principalmente a pele e os nervos.
A hanseníase possui formas contagiosas, que são chamadas multibacilares, e não contagiosas, chamadas paucibacilares.
A transmissão ocorre pelo ar, especialmente em situações de contato próximo, como pessoas que moram juntas ou trabalham sempre próximas. A hanseníase possui um tempo de incubação longo, três a sete anos ou mais.
Os principais sintomas da doença são:
• Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele, com mudanças na sensibilidade para frio, calor e dor.
• Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos braços e pernas.
• Perda de pelos em algumas áreas, como nas sobrancelhas e diminuição da transpiração.
• Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações.
• Dor e espessamento nos nervos periféricos.
• Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés.
• Nódulos no corpo.
• Pele e olhos ressecados.
• Feridas, sangramento e ressecamento no nariz, com sensação de nariz entupido.
• Febre e mal-estar geral.
Nem todos eles precisam estar presentes para se suspeitar da doença, assim, sempre que houver algum desses, principalmente se houver dormência nas mãos, pés, olhos e nas regiões das manchas é necessário buscar atendimento médico para diagnóstico.
O diagnóstico é feito pelo exame clínico do paciente e exames específicos.
O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos. Uma vez iniciado a pessoa deixa de ser transmissora, porém para haver a cura o tratamento deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico e não menos, pois aí está o risco de não curar e a doença voltar ou deixar sequelas.
Familiares, amigos e colegas de trabalho de pessoas com hanseníase também devem ser avaliados por médicos.
Procure ajuda. Hanseníase tem cura.
Referência
Ministério da Saúde
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